O ciúme entre irmãos é muito comum, mas às vezes se torna um problema que afeta o convívio familiar

O ciúmes entre irmãos, geralmente parte do filho mais velho para com o filho mais novo.

Se pararmos para pensar, é compreensível, porque antes, todo carinho e atenção era só para ele.
Com a chegada de um irmão, tudo muda.

A criança não tem maturidade suficiente para compreender sozinha e nem rapidamente que agora toda a atenção e carinho terão que ser divididos.

E o pior, enquanto o irmãozinho ainda é pequeno, requer maiores cuidados, o que pode causar um sentimento de rejeição no irmão mais velho.

Está aí o motivo de todo ciúmes.

Este ciúmes pode ser manifestado de inúmeras maneiras como: por meio de birras, ataques de raiva, tristeza, baixa autoestima, choro frequente, desinteresse pela escola, grande falta de paciência, ansiedade, entre outras.

Ciúmes entre irmãos não é coisa boba e pode desencadear problemas emocionais, por isso não deve ser ignorado.

As crianças não sabem compreender ainda seus sentimentos e muito menos fazer uma reflexão sozinhas sobre toda a situação.

É importante que os pais conversem com a criança.

Criem estratégias para que ela se aproxime e se sinta parte importante da família.

Elogie sempre que ela mostrar independência e segurança.

Ataque de raiva na infância. Como os pais podem agir?

A raiva é uma emoção natural ao ser humano. É um sentimento que desenvolvemos diante de situações que não saíram como queríamos e que nos frustraram.

As crianças desde muito pequeninas também experimentam essa emoção, que é uma resposta natural diante de uma frustração.

Porém, a criança, além de não saber nomear este sentimento, ela não sabe identificá- lo e muito menos expressá-lo de uma forma socialmente aceitável.

É importante que os pais ensinem que podemos sentir raiva sim, mas que existem maneiras para expressar como: socar o travesseiro, chorar, fazer um exercício de respiração, ficar com cara de bravo, escrever o que está sentindo, apertar uma bolinha macia, etc.

O mais importante é ensinar para a criança que nem tudo sai como a gente quer e que existem outras maneiras para resolver o problema que lhe causou raiva.

Assim você estará ensinando seu filho a lidar com seus sentimentos, com a frustrações e a pensar em alternativas para resolução de problemas.

Não posso deixar de falar que o comportamento dos pais em casa é sempre um reflexo para o comportamento dos filhos.

Então, se você tem ataques de raiva, trabalhe isso em você também, para poder dar exemplo aos seus filhos.

Birra é uma resposta que a criança aprendeu a dar diante de uma frustração

A birra é um comportamento que a maioria, senão todas as crianças, desde bebê aprendem a fazer quando são contrariadas.

Ou seja, é uma reposta expressada com choros, gritos, quedas no chão propositais, arremesso de objetos, diante de uma frustração.

Geralmente a criança faz isso perto de quem ela tem intimidade e sabe que ao dar aquele “show”, provavelmente conseguirá o que deseja.

A criança não planeja a hora e nem local para ter um ataque de birra, ela simplesmente reage desta maneira e claro, talvez com a intenção de conseguir o que naquele momento é importante para ela.

É bem difícil para os pais lidar com a birra dos filhos, ainda mais quando esse ataque de birra é frequente e em público.

Os pais não sabem se batem, se fingem que não conhecem a criança ou se fazem um buraco no chão e colocam a cabeça.

Não é uma situação agradável, mas temos que pensar que os adultos da história somos nós. Nós é quem temos maturidade suficiente para entender porque aquela criança está tento este ataque de birra.

Cabe aos pais ou cuidadores ensinar e esperar a criança terminar o ataque de birra, se acalmar, para depois conversar.

Uma estratégia é, ao invés de dizer NÃO PODE FAZER ISSO, ofereça OUTRAS OPÇÕES que possam substituir aquilo que foi reprovado por você.

Por exemplo: a criança quer comprar um brinquedo caro. Você pode dizer: olha agora eu não posso te dar este brinquedo, mas posso te dar um sorvete. O que você acha?

E assim, em um mundo de possibilidades vamos educando nossos filhos.

E quem disse que coordenação motora não pode ser aprendida na hora do café da manhã?

O equilíbrio corporal, a noção espacial e a lateralidade estão diretamente relacionados à coordenação motora.

Para aprender a escrever, a criança precisa desenvolver a coordenação motora grossa para depois desenvolver a coordenação motora fina, para assim conseguir fazer os traços que formarão a escrita.

Existem vários exercícios que ajudam a criança desenvolver a coordenação motora grossa, como:

🥖 cortar um pão grande,
🍩 bater um bolo,
🍪 enrolar brigadeiro, entre outros.

Vamos praticar com nossas crianças?

Sabia que as crianças são ótimas observadoras e aprendem muito por observação?

Nossa alimentação tende a ser reflexo do que nossos pais nos ensinaram ou nos deixaram comer quando éramos crianças.

Longe de culpabilizar nossos pais, que certamente fizeram o melhor que poderiam.

Mas as vezes a criança não quer comer de jeito nenhum o que é saudável e se ela ver você comendo algo que você falou que faria mal, ela é capaz de te questionar, dizendo: “Por que você pode comer isso e eu não”?

Tudo é questão de equilíbrio e de pensar em maneiras criativas para incentivar nossos baixinhos a comerem também o que é saudável.

Algumas sugestões:

🥕Competição de quem consegue comer todos os legumes do prato.
🥬Combinar de comer primeiro tudo o que é vermelho, depois tudo o que é verde no prato.
🥗Fazer carinha ou floresta com os alimentos no prato.
🍓Lembrar que só depois que comer tudo é que terá a sobremesa.
Use e abuse da imaginação!